As demandas crescentes geradas pelos mais diversos modelos de formação escolar de bilíngues têm movimentado o setor educacional em todas as esferas: as diferentes propostas curriculares ofertadas pelas escolas, a publicação de materiais didáticos cada vez mais próximos das premissas da educação bilíngue, o olhar atento das famílias para as propostas escolares e, como não poderia ser diferente, a avaliação vem se tornando cada vez mais um dos focos principais deste processo.
A garantia da formação de bilíngues é, com certeza, uma das expectativas importantes das famílias ao escolher uma escola que se compromete com esta proposta educacional. Mas falamos aqui de um processo longo, que vai se solidificando ao longo dos anos escolares, e isso gera muita insegurança nas famílias.
Mas a necessidade de aferir resultados parciais e finais não é apenas uma expectativa das famílias. Em julho de 2020, o Conselho Nacional de Educação aprovou e publicou um documento intitulado Diretrizes Curriculares para a Oferta de Educação Plurilíngue no Brasil, com o objetivo de regulamentar as propostas de escolarização bilíngue no nosso país. E um dos capítulos do documento fala exatamente sobre a escola comprovar resultados mínimos de fluência e proficiência ao longo do percurso escolar, tendo como referência exames internacionais de proficiência parametrizados pelo Common European Framework of Reference for Languages (CEFR).
O referido documento também ressalta a necessidade de todo professor que atuar em projetos de escolarização bilíngue comprovar fluência e proficiência por meio de certificados internacionais. Isso nos faz refletir sobre a formação do professor e sobre o investimento que instituições de ensino superior podem fazer para garantir que suas licenciaturas ofertem a possibilidade de certificação para os estudantes. Porém, considerando que nossas licenciaturas até o momento não contemplam esta demanda, a conquista dos certificados de proficiência acaba se tornando uma responsabilidade atribuída ao próprio professor ou à escola que o contrata.
De qualquer forma, a coleta de dados que gerem evidências de aprendizagem dos estudantes e que validem a proficiência do professor é essencial. E isso nos leva à escolha do instrumento de avaliação que a escola vai adotar e à frequência com que as avaliações serão aplicadas, principalmente no caso dos estudantes e de professores novatos.
Dentro dessa lógica, a escolha do exame de proficiência adequado faz toda a diferença. Optar por um exame reconhecido internacionalmente fortalece a credibilidade da instituição, além de ampliar as oportunidades acadêmicas dos estudantes.
O iTEP é um exame que não se limita a focar apenas nas questões de língua e linguagem. Ele apresenta uma seção de gramática (language in use) separada, que possibilita a interpretação dos resultados das habilidades linguísticas.
Entretanto, o teste é “content-based”, tendo como referenciais tanto os descritores do CEFR, quanto as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em inúmeras atividades ao longo da avaliação. Dessa forma, nenhuma seção expõe o estudante a conteúdos desconhecidos ou desvinculados da sua realidade escolar. Outro diferencial importante do iTEP é a agilidade na obtenção dos resultados, que ficam disponíveis em até 24 horas. A ausência da necessidade de agendamento traz mais flexibilidade para a comunidade escolar, garantindo praticidade tanto para a equipe pedagógica quanto para os estudantes e suas famílias. Além disso, o exame conta com diversas camadas de segurança, incluindo o uso de Inteligência Artificial, o que assegura precisão nos resultados e elimina riscos de fraude.
Diante desse cenário, a implementação de um exame como o iTEP dentro de um projeto bilíngue não apenas atende às exigências regulatórias, mas também contribui para uma gestão curricular mais eficiente. As escolas que adotam avaliações estratégicas e baseadas em dados concretos conseguem identificar pontos de atenção, fortalecer práticas pedagógicas e garantir que seus estudantes estejam sempre progredindo em direção à fluência. Dessa forma, a avaliação deixa de ser apenas um requisito burocrático e passa a ser um instrumento valioso para consolidar o compromisso com uma educação bilíngue de qualidade.
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