
Acredito fortemente que um programa de ensino de inglês de vanguarda precisa trazer autenticidade para a sala de aula. No entanto, estes vídeos, áudios, fotos e textos de pessoas reais, em lugares reais fazendo atividades com as quais nos possamos conectar, não podem servir apenas de “desculpa” para ensinar a língua. Este rico input deve ser apresentado ao aluno, explorado em sala em atividades mão na massa e vivenciado em projetos buscando ampliar a visão de mundo e transformá-los em agentes de mudança.
Encontrei tudo isso e muito mais na série Look da National Geographic Learning. Um material que encanta os olhos por sua qualidade, promove grandes discussões pela curiosidade que desperta e desenvolve um sólido processo de aprendizagem linguística preparando os alunos para usarem a língua com autonomia em contextos reais de comunicação. Além disso, todas as unidades trazem temas muito atuais e com os quais todos os alunos conseguem se identificar facilmente. Desta forma, é notório o aumento do engajamento dos estudantes, da produção oral e escrita já que querem expressar sua opinião sobre os assuntos. Isso tem feito com que o desempenho tenha melhorado exponencialmente e os relatos das famílias corroboram estes dados já que todo o aprendizado tem extrapolado os muros da escola e chegado em casa de forma constante.
Outro aspecto muito relevante da série é a multiculturalidade. O material aborda todos os temas de forma “global” trazendo aspectos de diferentes culturas para muito além de curiosidades ou estereótipos promovendo a empatia, o respeito e o apreço por outras formas de viver. A partir destas referências, muitos projetos têm sido desenvolvidos em nossa escola inclusive conectando os alunos com estudantes de outras partes do mundo, situações estas que expõem as crianças a um uso real e significativo da língua.
O material desenvolve competências críticas do século XXI também. Temos percebido uma ampliação gradativa da habilidade de nossos estudantes de pensar criticamente e usar a língua para comparar, analisar, julgar informações e chegar às suas próprias conclusões. Isso se deve a que em todas as unidades, o aluno é convidado a se colocar no lugar das pessoas que lhe são apresentadas. Também, há propostas intencionalmente criadas para que ele simule determinadas situações e dê sua opinião sobre fatos reais. Existem ainda situações de autoavaliação que o ajudam a perceber o avanço linguístico que já teve e estabelecer metas para a próxima unidade.
Finalmente, é impossível não mencionar todo o suporte que os professores recebem por meio de um manual do professor rico em estratégias e recursos para ampliar a aprendizagem do aluno. O site de recursos é incrível e recheado de propostas para personalizar o processo tanto para alunos que precisam de mais ajuda como estudantes que superam as expectativas. A tecnologia está a serviço do desenvolvimento linguístico em Look por meio de uma plataforma que expande as atividades do livro do aluno e do caderno de tarefas de forma gamificada e que permite um acompanhamento preciso do professor.
Sem dúvidas, esta é uma série que recomendo muito a todos que queiram implementar um ensino de inglês repleto de diferenciais e desenvolver competências que formarão um cidadão global capaz de usar a língua de forma efetiva.