Veja agora mesmo a nova edição #82 da Revista New Routes na íntegra!

AcervoBlog

“To do” or “to make”, that’s the question![1]

[1] Este é o título de minha dissertação de mestrado, publicada em 1982 como Boletim no. 38 do Departamento de Letras Modernas, Curso de Língua e Literatura Inglesa.

Em geral, quando estudamos esses verbos, “aprendemos” uma lista com os substantivos que “combinam” com cada um deles. Por exemplo, com MAKE temos, entre muitos outros,
 DIFFERENCE
I’m proud that we have made a difference in the lives of many people!
 MISTAKE
Well, clearly we have made a mistake in patronizing your establishment!
 POINT
Michelle had made her point: Hers was an everyday family.
 CASE
The prosecution had made its case for murder. 
 CHANGES
You have to make major changes in how we teach.
 FUN
I have always admired you even when you made fun of me. 
 EFFORT
He didn’t make any effort to search out her murderer.

 CONTACT
Have you made contact with the other boat?
 MOVE
She made no move to embrace or kiss him. 
 FRIENDS
 I’m trying to make new friends. 

  
E com DO temos, por exemplo:
 JOB
As usual I did my job. 
 WORK
We agreed. You do the work, I pay.
 BUSINESS
This was a way of doing business. 
 RESEARCH
Did you do any research for the book?
 HOMEWORK

I should do my homework.
 TIME
Some of these young men have already done jail time. 
 HARM
It’s probably actually doing more harm than good. 
 DAMAGE
Sexual abuse does immeasurable damage to children. 
 JUSTICE
He is one of the few contestants who did justice to The Beatles performance.
 DRUGS
He doesn’t smoke. He doesn’t drink. He doesn’t do drugs. 


Mas, há casos em que é possível usar os dois verbos! Vejam:
·          When he was a child actor, Bale did fantasy movies and even sang and danced in a Disney musical called Newsies. 
·          Tell your studio pals to make better movies. 
Qual é a diferença?
Quando usamos DO, enfatizamos a ação em si, o desempenho. Quando usamos MAKE enfatizamos o resultado, a criação.
Isso fica bastante evidente nos exemplos acima. O primeiro refere-se a um ator, que é dirigido por um diretor. Ou seja, o que está em foco é o desempenho do ator que, na realidade, não tem vontade própria. Já no segundo exemplo, a ênfase está na criação de filmes: “criar filmes melhores”.
O mesmo se percebe nos exemplos abaixo:
·          They’ll do any de
al
 to get rid of their product. 
·          He made a deal to testify against her boyfriend in exchange for a lighter sentence. 
No primeiro, a ênfase está na ação “fazer qualquer negócio”, já na segunda é o resultado (o acordo para receber uma sentença mais leve) que é salientado.
Em outras palavras, dependendo do que queremos enfatizar podemos, em alguns casos, optar por um ou outro verbo.
Resumindo, DO é bastante associado a uma “tarefa”, algo que é feito por algum tipo de “obrigação”. Podemos dizer que, nesses casos, o sujeito é o INSTRUMENTO da ação. Um exemplo interessante é “do drugs” (veja quadro acima) em que o verbo realça o fato de que o sujeito é um “instrumento” do vício, isto é, não tem vontade própria.
Já MAKE está relacionado a um aspecto criativo, ou seja, o sujeito da ação é, de fato, um AGENTE, tem vontade própria.
Eis mais alguns parzinhos:
·          I decide when I do the jokes. 
·          He wasn’t making a joke, it seemed; he sounded genuinely sad. 
·          Did they not pay you to do this room?
·          He means to make a room at the back of his house.
·          They will create a part: who may be there to do sacrifices, to kill other people, to do child sacrifices.
·          He was making a sacrifice for her, a great sacrifice.
Outros exemplos vocês podem encontrar no COCA (www.americancorpus.org).
Até o mês que vem!
  
Stella



Stella E. O. Tagnin: Professora Associada do Departamento de Letras Modernas, FFLCH, da USP. Embora aposentada, continua orientando em nível de pós-graduação nas áreas de Tradução, Terminologia, Ensino e Aprendizagem, sempre com base na Lingüística de Corpus. É coordenadora do Projeto CoMET.


Related posts
BlogInglês

Output-oriented activities: possible benefits and classroom applications

BlogWebinar

Exam Prep Courses: Desafios e possibilidades do contexto brasileiro

Blog

Rethinking the classics: Readers with a contemporary twist

BlogInglêsWebinar

New competencies to teach Young Learners

Assine nossa Newsletter e
fique informado

    E-mail

    1 Comment

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Espere um pouquinho!
    Queremos mantê-lo informado sobre as principais novidades do mercado acadêmico, editorial e de idiomas!
    Suas informações nunca serão compartilhadas com terceiros.