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Coletânea das principais discussões educacionais 3º Fórum de Desenvolvimento Profissional CNA Janeiro/2022

PESSOAS BILÍNGUES TÊM VANTAGENS COGNITIVAS SOBRE MONOLÍNGUES? ALGUNS PESQUISADORES DIZEM QUE SIM

Ser capaz de se comunicar em uma segunda língua, além da materna, é um diferencial positivo na vida social de qualquer pessoa. Essa é a motivação de muitos pais ao incentivar seus filhos a aprenderem um novo idioma. E essa percepção quase sempre traz bons resultados, não é mesmo? Mas, segundo alguns estudiosos, ser bilíngue traz outros benefícios individuais. Alguns autores argumentam que pessoas bilíngues possuem vantagens cognitivas em relação a monolíngues, e essas vantagens se referem às funções executivas (FE) – habilidades cognitivas envolvidas no planejamento e na seleção de informações relevantes para a realização de determinada tarefa.

 “A função executiva provê a base para o desempenho social, acadêmico, emocional e civil”, diz Grazielle Noro, que defende um ambiente seguro para que as crianças possam desenvolver suas funções executivas. Janaína Weissheimer entende que o “bilinguismo influi no domínio cognitivo” e vai além, defendendo que é crucial integrar o inglês e o português, e não mais tratar esses aprendizados de forma separada. “Aprender é conectar. O que realmente importa: atenção, engajamento ativo, feedback de erros e consolidação”, ensina Marcello Marcelino,  ao mostrar como o ambiente envia “inputs” ao cérebro. Para ele, a aquisição da língua acontece enquanto a pessoa está ocupada fazendo outras coisas. Ainda que o perfil do bilíngue possa sofrer alterações durante toda a vida, devido à intensidade no uso das línguas apropriadas por ele, suas características individuais e fatores sociais diversos, é preciso considerar que a idade da pessoa é um fator importante quando se pensa em aprendizagem. Nesse aspecto, Virgínia Chaves chama a atenção para a necessidade de entender o cérebro adolescente. Ela adverte que os adolescentes sempre foram tratados como miniadultos. Por conta disso, espera-se que tenham desempenho, maturidade e concentração que eles não estão preparados ainda para ter (pelo menos não sem uma prévia orientação). “Mas isso não significa que não tem jeito, que o cérebro do adolescente é assim e segue a vida”, diz. Ela lembra que a adolescência é uma segunda etapa explosiva de capacidade cognitiva (depois da infância) e o “cérebro” é plástico. A gente consegue modificar tudo”.

Organizado por: Luciana Locks

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