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Sim, tem que ter um porquê! – Milena Claus

Mark Twain, escritor, humorista e pensador americano do século 19 já dizia: “Os dois dias mais importantes em sua vida são o dia em que nasceu e aquele em que descobriu porquê”. Neste momento você pode ter feito uma pausa na leitura e desviado os seus pensamentos em busca das respostas sobre o ou os porquês da sua existência. Antes desta reflexão, deveras profunda, gostaria, no entanto, de te chamar de volta para cá para focarmos em uma das esferas de quem você é, e em especial aquela que diz respeito ao ensinar inglês.

No mês passado a Maria de Fátima escreveu sobre as nossas habilidades enquanto professores de inglês (que são muito particulares) e o quanto a escolha pelo habitat correto pode ser determinante não só para aquele sentimento de pertencimento mas também para o sucesso do nosso trabalho. Caso você não tenha lido ainda o post dela, segue aqui o link: https://blogdisal.com.br/site/o-passaro-voa-o-peixe-nada-e-o-canguru-pula-maria-de-fatima/. A mensagem é a de que devemos estar onde nos sentimos bem, onde vemos uma razão para estarmos e, por consequência, onde faremos e daremos o melhor de nós.
No ensino de idiomas podemos optar por trabalhar com diferentes públicos (crianças, jovens, adultos, idosos) e em diferentes locais (em casa, em cursos livres, em escolas regulares, em escolas bilíngues). Se você tem um perfil mais adequado ao trabalho com crianças talvez se sinta entediado ao dar aulas para adultos executivos. Se você, por outro lado, prefere ambientes mais silenciosos, talvez se saia melhor dando aulas para pequenos grupos ou aulas particulares ao invés de optar pelas aulas em escolas regulares com turmas com muitos alunos. Tudo isso pode soar um tanto quanto óbvio mas, acredite, é menos do que você imagina.
Vamos tomar por exemplo as propostas de ensino bilíngue em escolas regulares. Nestes casos chamo a atenção para a necessidade de respondermos a dois porquês. O primeiro porquê, do ponto de vista do professor, deve ser respondido enquanto ele planeja a aula e também durante a sua condução. Qual é o objetivo, a razão, o motivo central daquela aula? O que ele quer praticar com os alunos? Sempre que dou os treinamentos aos professores que irão trabalhar com o material didático bilíngue da YouZ eu reforço a importância de ele ser capaz de responder, ao final de cada aula, o que efetivamente os alunos praticaram naquele dia.
O segundo porquê, agora do ponto de vista do aluno, é aquele que irá atribuir um significado ao que ele está aprendendo. Aprendizados não significativos não permanecem, não agregam, não contribuem para o desenvolvimento nem para a vida do aluno. Este segundo porquê, admito, pode ser bem complexo porque o professor precisa considerar os fatores individuais de cada aluno, além dos emocionais, sociais e culturais. Ainda assim, é parte do desafio e desafios são os grandes propulsores do trabalho do professor.
A verdade é que quando você consegue somar os porquês as aulas são mais produtivas, mais participativas, mais prazerosas e o aprendizado, por sua vez, é mais natural, sólido, efetivo e duradouro.

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